O
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu agilidade na votação do
PL 122/2006 lei que criminaliza a homofobia. Ao saber da decisão do senador,
Magno Malta (PR-ES) e outros parlamentares e líderes evangélicos reagiram,
dizendo que a população brasileira precisa participar dessa discussão.
A crítica do senador capixaba se refere ao que ele chama de
“banalização” da palavra homofobia, uma vez que o texto do projeto lei
criminaliza a opinião. “Eu não sou homofóbico, mas o projeto não é justo.
Banalizar a palavra é fácil”.
Durante seu discurso desta terça-feira (4), Magno Malta lembrou
que boa parte da população brasileira não é a favor do texto do PL 122. “Não
pode ser votado a toque de caixa. A sociedade brasileira, acima de 80% dos
brasileiros, não concordam com isso”, afirmou.
Ao seu lado estava o pastor Silas
Malafaia que nesta
quarta-feira (5) liderou uma manifestação pacífica em favor da liberdade
religiosa, de expressão, contra o aborto e a favor da família tradicional. O
líder evangélico é contra a aprovação do projeto e acredita que o presidente do
Senado não seja “tão inconsequente assim” a ponto de “atropelar os trâmites da
Casa” para aprovar o texto.
Calheiros acredita que a proposta tem que ser votada mesmo sem
acordo entre as partes interessadas no tema. “O processo legislativo caminha
mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não
acontece, tem que submeter à votação, à apreciação. É o que vai acontecer em
relação ao projeto da homofobia”, disse ele.
Com informações da Folha de SP
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